Cross Team Marathon: Saiba como foi…

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Mais uma trail run em 2019 e, junto com ela mais uma meia-maratona completada. Desta vez o desafio lançado foi na Ilha de Itamaracá, paraíso situado no litoral norte do estado, a 50 quilômetros do Marco Zero, com mais uma edição da Cross Team, onde neste ano, presenteou a turma das trilhas com a distância clássica de 42 km. Participar da Cross Team Marathon não foi apenas participar de mais uma corrida, mas sim, um passeio onde, a cada quilômetro, retrata o início da colonização brasileira. A concentração da prova aconteceu em Vila Velha, umas das mais antigas vilas do Nordeste com seus mais de 480 de história, luta e beleza. Tudo na mesma proporção.

Com a largada prevista para acontecer às 6h30, o atraso de quase trinta minutos acabou não sendo tão perceptível assim, bom… pelo menos na opinião deste escriba que correu os 21 km. Para quem correu a maratona de certa forma este atraso pesou na performance. E a largada aconteceu próximo a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, popularmente conhecida como a Igreja de Vila Velha, considerada uma das mais antigas do país e que foi erguida sob os restos de um forte construído pelos franceses.

Largada dada por volta das 6h50, os corredores acabaram todos enfrentando quase que um single track, tamanho era a quantidade de corredores para passar em uma viela em busca das ruínas do Amparo. Chegando nas ruínas, não havia como não parar no percurso para registrar aquela foto em uma capela em ruínas. O fato é que, embora tivesse chovido bastante um dia antes em Itamaracá, o calor dentro da mata predominava devido a falta de ventilação.

O bom é que, por volta do km 12 de prova, os corredores tiveram como “ponto de apoio” para diminuir a temperatura a Lagoa Azul, um parque ecológico situado no meio de uma floresta privada, reconhecida pelo IBAMA, como um patrimônio ecológico da Ilha de Itamaracá. Sem sombra de dúvidas, um presente para quem clamava por chuva ou água para diminuir a temperatura do corpo.

Com a prova predominando o estradão, os corredores dos 21 e 42 quilômetros seguiram o fim da trilha para adentrar a área urbana da Ilha de Itamaracá, o bairro do Pilar, que dava acesso justamente a praia, que levava ao Forte Orange, edificação do século XV construída pelos holandeses. Foram seis quilômetros na areia da praia, passando por pontos turísticos e históricos da ilha. Antes da chegada é lógico, não poderia faltar um pouco de sofrimento e respeito ao meio ambiente. A Cross Team surgiu com um propósito bacana aliando esporte e preservação e respeito ao meio ambiente. E, quase no fim da prova, os corredores passavam por um mangue, que lamentavelmente, mais lembrava um lixão, tamanho era a quantidade de dejetos e dos mais absurdos. O desafio proposto pela organização era que a turma recolhesse o lixo do local, leva do até a linha de chegada!

Após o mangue existia ainda uma senhora subida que retornava a Vila Velha. Para a turma dos 21 km, a prova terminava ali ao som de um trio elétrico, banho de caminhão pipa, melancia e bastante hidratação. Hidratação que por sinal, foi excelente durante todo o percurso de prova, além das sinalizações dentro da bata e na área urbana. Já para a galera dos 42 quilômetros, a prova ainda continuava com uma segunda volta neste mesmo percurso. Quem se propôs a fazer a distância se garantiu e merece aplausos, pois a prova em si foi muito dura, com a segunda volta garantindo ainda a cereja do bolo, que era a maré alta após o Forte Orange!

E você, participou também da Cross Team? Conta aqui pra gente, nos comentários e compartilhe também, dando a sua nota na “votação do leitor”. E se você quer saber de mais corridas em Pernambuco confira todo o calendário de provas que acontece no estado, clicando AQUI! Na próxima semana a gente chega com mais um vídeo em nosso canal do Youtube mostrando como foi essa prova. Ainda não tá inscrito? Fica ligado! Inscreva-se e veja o vídeo desta e de outras corridas em nosso canal, clicando AQUI!

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