Você é o que você vende?

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Todos temos uma imagem, seja ela positiva ou negativa. Vendemos uma imagem querendo ou não. É inerente à nossa capacidade e faz parte de viver em sociedade com Internet. Enquanto atletas, amadores ou profissionais, temos uma imagem à venda. Você acredita na sua?

O questionamento vem da ideia que algumas pessoas são o exemplo de regularidade nos treinos, de alimentação saudável e sempre correndo no melhor pace. Postam em redes sociais a imagem do sucesso no meio running. Entretanto, nos bastidores, são, na verdade, esforçados para manter aquela imagem e não praticam, as vezes, 10% do que propagam.

Somos o que vendemos

Não importa se você quer ou não ser exemplo para alguém. Se você é corredor, você inspira alguém. E suas palavras tocam a alma de alguma pessoa. Por este motivo provocamos a reflexão de: “muito cuidado com o que você fala”.

As vezes é legal ter um incentivador do lado com o “você pode baixar esse pace” ou “eu era gordo e hoje estou assim por causa da corrida”. São frases com mensagens, as quais passam uma ideia legal. Entretanto, você também é um guia de comportamento com suas atitudes. Todo mundo quer saber como você chegou a esse resultado.

Por que acreditar na sua imagem?

Dizer que é saudável sem ser é complicado. Você vende uma imagem diferente do real e todos acreditam. Eles almejam ser como você e não sabem que, diante de tanto sucesso, há uma pessoa exausta e frustrada alterando seus treinos para parecer um corredor de elite.

Imagine-se treinando arduamente para alcançar um corpo parecido com o do seu personal. O quão grande será a sua surpresa ao descobrir que nunca chegará aquele nível tão rápido por que, na real, ele usa anabolizantes? Este é o risco de divulgar uma imagem fictícia.

Os perigos da imagem errada

Quando a prática é diferente da teoria o resultado é uma informação errada. Você incentiva, por exemplo, seus contatos em redes sociais para fazer uma dieta rígida a qual resultou em aumento de desempenho. Entretanto, não conta dos desmaios sofridos, dor estomacal e incômodos noturnos por seguir a dieta. Isso é uma imagem errada do seu ‘produto’. Seu corpo não ficou assim tão rápido quanto você disse e sem esforço ou sacrifício. E a verdade deve ser dita.

Você precisa não apenas propagar ideias as quais acredita como informar corretamente. É a tal da responsabilidade da informação. Informar apenas o certo, todos os detalhes para quem ler ter a informação toda. Você tomou um chá para emagrecer, por exemplo, mas, na verdade, fez uma dieta acompanhada por um nutrólogo e conseguiu alcançar o objetivo na balança. Foi mesmo o chá que fez isso por você? Você tem certeza? Pense nisso.

As vezes difundir ideias em redes sociais em grupos do WhatsApp é mais perigoso que um programa de TV. As pessoas tendem a acreditar mais quando seu amigo conquistou algo com esse passo a passo e seguem o percurso. E podem se dar mal.

Cuidado com o que você posta

Você não precisa ser jornalista, publicitário ou famoso para lançar uma ideia no mercado. Logo, tenha compromisso com suas postagens. Se temos um perfil em redes sociais, então todos somos digital influencers porque alguém se baseia em nós e nos curte. Sem exceção.

Assuma a sua posição de influenciador e tenha empatia por quem te lê. Pesquise antes de postar, descreva todos os pontos positivos e negativos sempre que for dar uma dica e busque informações de fontes seguras. Faça a diferença diante de tantas fontes fantasiosas e pessoas querendo vender produtos milagrosos que não passam de fake news.

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